Mulatólogo não é profissão, é machismo
Como feminista negra, considero a transformação da mulata em produto exótico de época, submetido a classificações a análises, como problemática. Nós temos voz, vontade, livre árbítrio. Somos muito mais que uma área de conhecimento, somos gente. E justamente por isso não aceitamos que nossos corpos sejam tratados como passíveis de serem avaliados, que sejamos hipessexualizadas ou que nos seja dito quando e onde podemos manifestar nossas opiniões contra aquilo que é publica e notoriamente machismo. Isso é defesa, isso é sobrevivência. Ela se dá nas ruas mas tgambém se dá na definição de conceitos e termos que versam sobre nossos corpos, nossa existência.