Uma política de identidade necessária: O homem que caiu na terra

Sim, estamos falando de política. Mesmo que um bando de gente não consiga enxergar isso. O que está em disputa em O homem que caiu na terra e também em séries da franquia Star Trek é qual narrativa de futuro é possível. E se nós estaremos lá para vivê-lo e como. Interessante notar como alguns consideram isso desnecessário.
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Um Egito Negro incomoda muita gente

Usurpar patrimônio africano não basta, também é necessário embranquecer seus sujeitos. Tanto na série José do Egito (atualmente em reprise pela Record) quanto em Êxodo: Deuses e Reis as personagens são majoritariamente brancas. Os realizadores são incapazes de reconhecer que todo um complexo sistema de crenças, filosofia, arte, arquitetura, astronomia e medicina são coisas de preto. Qualquer movimento diferente disso, mesmo a simples hipótese de que os antigos egípcios era negros, é vandalismo demais para aguentar.